sábado, dezembro 09, 2006
Mirando
Abro a gaveta.
Guardo-a religiosamente, como se da mais rara relíquia se tratasse.
Pétalas escarlates sobre seda branca.
Pétalas espalhadas, pétalas caídas.
A rosa incandescente torna-se alva.
Sobre mim uma sombra se abate.
Olho-a, melancólica.
Imaculada.
É então que vislumbro, entre tanta simplicidade, escondido, aguardando amedrontado, um brilho avermelhado.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Voeten van zand
Dei por mim a caminhar no deserto.
Há quanto tempo aqui estou? Não sei.
Dei por mim a caminhar no deserto,
E nem sei como aqui cheguei.
...
O calor é sufocante, devastador.
E o ar tão seco, que estrangula.
Toda a terra é árida, infértil, enferma.
Caminho sobre areia escaldante.
A pele vai ficando emurchecida.
O olhar desfoca.
Vou definhando.
E os sentidos falham.
Sinto-me a estalar.
Ao andar vou-me fragmentando. Perco bocados do meu ser.
Caem. Um choque cavernoso seguido do silêncio sepulcral.
E continuo esta maldita jornada…
Ouço pousarem, atrás de mim, hostes de abutres alienados. Vão debicando cada pedaço.
…
Apenas conservo os pés, que vão continuando.
Seguem o destino.
Como valorosos soldados, para o túmulo. Sem pensamentos.
Bestas insensíveis. Mortos marchando em transe.
…
Há quanto tempo aqui estou? Não sei.
Dei por mim a caminhar no deserto,
E nem sei como aqui cheguei.
...
O calor é sufocante, devastador.
E o ar tão seco, que estrangula.
Toda a terra é árida, infértil, enferma.
Caminho sobre areia escaldante.
A pele vai ficando emurchecida.
O olhar desfoca.
Vou definhando.
E os sentidos falham.
Sinto-me a estalar.
Ao andar vou-me fragmentando. Perco bocados do meu ser.
Caem. Um choque cavernoso seguido do silêncio sepulcral.
E continuo esta maldita jornada…
Ouço pousarem, atrás de mim, hostes de abutres alienados. Vão debicando cada pedaço.
…
Apenas conservo os pés, que vão continuando.
Seguem o destino.
Como valorosos soldados, para o túmulo. Sem pensamentos.
Bestas insensíveis. Mortos marchando em transe.
…
domingo, setembro 10, 2006
Das Lächeln
Descia, lentamente, a rua escura, numa noite fria. Perdida em pensamentos infames e atrozes. O gelo que cobria a alma não podia nunca derreter, era a represa que controlava a fúria de um mar de sentimentos. Ódio, raiva, medo, angustia, culpa... Mais, muitos mais. Olhar duro, rosto de pedra. Era o seu suporte, nada mais tinha. Não confiava em ninguém, só em si (e mesmo assim...). Foi então que a viu, vinda de não sabe de onde; de outro mundo, talvez. Parou, olhou-a, e sem falar sorriu. Um sorriso enorme, cheio, sincero. Tão quente e luminoso, que poderia dissolver todo aquele gelo.
Não se conseguiu mover, lentamente, gota a gota, foram caindo, lágrimas de dor. E a lentidão foi correndo, transbordando numa imensidão. Já se afogava nas ondas que de si partiam, e a levavam p'ra longe, para onde nada conhecia. E aquela mulher abraçou-a. Então chorou ainda mais.
Pela primeira vez sentiu: calor, afecto, amor. Sentiu-se protegida.
…
As perigosas sensações, que a ameaçavam esmagar, foram-se desfazendo.
Aos poucos foi-se sentindo livre, espontânea.
Num destes dias soltou um sorriso afável. E os olhos salpicados, ainda, de pequenas lágrimas, voltaram a brilhar.
Não se conseguiu mover, lentamente, gota a gota, foram caindo, lágrimas de dor. E a lentidão foi correndo, transbordando numa imensidão. Já se afogava nas ondas que de si partiam, e a levavam p'ra longe, para onde nada conhecia. E aquela mulher abraçou-a. Então chorou ainda mais.
Pela primeira vez sentiu: calor, afecto, amor. Sentiu-se protegida.
…
As perigosas sensações, que a ameaçavam esmagar, foram-se desfazendo.
Aos poucos foi-se sentindo livre, espontânea.
Num destes dias soltou um sorriso afável. E os olhos salpicados, ainda, de pequenas lágrimas, voltaram a brilhar.
domingo, julho 16, 2006
Inconstante
Há dias em que não tenho ânimo, e por puro capricho apetece-me desertar.
O mundo afigura-se como o recanto mais insípido e pavoroso. Assemelhando-se a um tortuoso abismo. O sol amortece, ficando sem fulgor. À minha volta tudo perde a cor.
Há dias em que o universo é baço e sem graça.
Até o canto dos pássaros é entediante.
E sinto-me fútil, vazia. Para onde quer que olhe, para qualquer lugar que vá, tudo é estéril, sem vida. E então sei que estou perdida.
Fujo, escondo-me de mim, de ti, do mundo.
Recolho-me em mim.
E tento encontrar um sentido, qualquer coisa que me traga de volta.
Mas nada, não há nada. NADA!
Mergulho em sentimentos de angústia e desespero. Consomem-me.
Sinto-me miserável, imunda.
Hoje é um desses dias.
Talvez hoje me pudesses dar aquele beijo…
O mundo afigura-se como o recanto mais insípido e pavoroso. Assemelhando-se a um tortuoso abismo. O sol amortece, ficando sem fulgor. À minha volta tudo perde a cor.
Há dias em que o universo é baço e sem graça.
Até o canto dos pássaros é entediante.
E sinto-me fútil, vazia. Para onde quer que olhe, para qualquer lugar que vá, tudo é estéril, sem vida. E então sei que estou perdida.
Fujo, escondo-me de mim, de ti, do mundo.
Recolho-me em mim.
E tento encontrar um sentido, qualquer coisa que me traga de volta.
Mas nada, não há nada. NADA!
Mergulho em sentimentos de angústia e desespero. Consomem-me.
Sinto-me miserável, imunda.
Hoje é um desses dias.
Talvez hoje me pudesses dar aquele beijo…
sábado, julho 15, 2006
Der Morgen, la mattina
Mais um dia passou, mais uma noite e mais um sonho.
Mas desta vez não te vejo…
Cercam-me retalhos de uma melodia.
Sinto o vento frio, batendo-me no rosto.
Tenho um cachecol ajustado ao pescoço, brinco com ele.
Abro os braços numa saudação ao mundo.
É Inverno.
Percorro a rua que começa a pulsar de vida.
Olho em redor, observo à passagem as pessoas.
Sorrisos ensonados. Baguettes na mão. Sacos de compras. O jornal do dia.
O doce aroma da fruta fresca enche o ar.
A melodia chega-me, agora, mais nítida.
Fala de uma alma despedaçada, corações partidos e do passar do tempo, do caminho a percorrer para voltar a juntar todos os fragmentos.
Bastante oportuno, penso.
Sigo em frente, para trás deixo o rio, dourado pelo sol que vai emergindo do seu sono.
Mas desta vez não te vejo…
Cercam-me retalhos de uma melodia.
Sinto o vento frio, batendo-me no rosto.
Tenho um cachecol ajustado ao pescoço, brinco com ele.
Abro os braços numa saudação ao mundo.
É Inverno.
Percorro a rua que começa a pulsar de vida.
Olho em redor, observo à passagem as pessoas.
Sorrisos ensonados. Baguettes na mão. Sacos de compras. O jornal do dia.
O doce aroma da fruta fresca enche o ar.
A melodia chega-me, agora, mais nítida.
Fala de uma alma despedaçada, corações partidos e do passar do tempo, do caminho a percorrer para voltar a juntar todos os fragmentos.
Bastante oportuno, penso.
Sigo em frente, para trás deixo o rio, dourado pelo sol que vai emergindo do seu sono.
quarta-feira, julho 05, 2006
sábado, junho 10, 2006
Nocturne
Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão. Dlão.
Onze horas. Não! Vinte e três.
É noite.
Olho o céu índigo e contemplo as estrelas. Já há muitos anos que são apenas brilhos esborratados numa imensa tela negra. Mas nem por isso deixo de as observar.
Nas minhas costas, a lua imensa desdobra-se em três, ou quatro, círculos leitosos.
Sei-o, não necessito de a olhar. Mesmo assim volto-me.
Nunca me canso de olhar o céu.
Caminho, agora, pelo parque mal iluminado. Mas não me inquieto.
Detenho-me por momentos: ao longe há um candeeiro, de onde me encontro diviso silhuetas de pequenos morcegos. Embora não seja uma novidade para mim, agrada-me observa-los – Senhores da Noite – esvoaçando em busca de pequenos insecto.
Onze horas. Não! Vinte e três.
É noite.
Olho o céu índigo e contemplo as estrelas. Já há muitos anos que são apenas brilhos esborratados numa imensa tela negra. Mas nem por isso deixo de as observar.
Nas minhas costas, a lua imensa desdobra-se em três, ou quatro, círculos leitosos.
Sei-o, não necessito de a olhar. Mesmo assim volto-me.
Nunca me canso de olhar o céu.
Caminho, agora, pelo parque mal iluminado. Mas não me inquieto.
Detenho-me por momentos: ao longe há um candeeiro, de onde me encontro diviso silhuetas de pequenos morcegos. Embora não seja uma novidade para mim, agrada-me observa-los – Senhores da Noite – esvoaçando em busca de pequenos insecto.
ão ão ão
Volto-me instantaneamente. Um cão corre desvairado pela relva, ladrando alegremente. Ao aproximar-se abranda, parando para me cumprimentar. Afago-lhe o focinho. Abana a cauda, num gesto de reconhecimento, e parte novamente na sua demanda. Pouco depois o dono, movendo-se numa moleza exasperante, murmura um inaudível “boa noite”, e segue atrás do cão.
O parque volta a ficar em silêncio. Esta quietude é apenas ilusória, se me concentrar posso ouvir os sons da noite.
As folhas a dançarem com a brisa. Um galho estala.
A relva agita-se, vislumbro um vulto – talvez um pequeno rato – a deslizar sorrateiramente para a toca.
O pio do mocho. E um bater de assas.
Apenas uma pequena amostra da azáfama nocturna.
Ao longe, risos despertam a minha atenção. Uma conversa animada, mãos dadas. Param e beijam-se demoradamente. Ao passarem por mim, trocam olhares cúmplices, apaixonados. E soltam, em uníssono, um melodioso “BOA NOITE!”. Retribuo a saudação. Sorrindo divertida.
Sigo por entre as árvores, posso imagina-las escondendo seres tenebrosos, sombrios, espiando a minha passagem. Se fizer um pequeno esforço consigo ver os seus olhinhos brilhantes postos em mim, e ouvi-los sussurrar. E isso não me assusta, diverte-me.
Não paro, chegou a hora de regressar.
Caminho lentamente, inspirando o perfume da noite. Encantador. Inebriante. Vem com a brisa fresca e envolve-me. O odor da relva, das arvores. A fragrância de flores nocturnas. Tão intensos. Quase palpáveis.
...
Deixo o parque para trás, a luminosidade artificial quebrou o encanto, entro num outro mundo.
...
Volto-me instantaneamente. Um cão corre desvairado pela relva, ladrando alegremente. Ao aproximar-se abranda, parando para me cumprimentar. Afago-lhe o focinho. Abana a cauda, num gesto de reconhecimento, e parte novamente na sua demanda. Pouco depois o dono, movendo-se numa moleza exasperante, murmura um inaudível “boa noite”, e segue atrás do cão.
O parque volta a ficar em silêncio. Esta quietude é apenas ilusória, se me concentrar posso ouvir os sons da noite.
As folhas a dançarem com a brisa. Um galho estala.
A relva agita-se, vislumbro um vulto – talvez um pequeno rato – a deslizar sorrateiramente para a toca.
O pio do mocho. E um bater de assas.
Apenas uma pequena amostra da azáfama nocturna.
Ao longe, risos despertam a minha atenção. Uma conversa animada, mãos dadas. Param e beijam-se demoradamente. Ao passarem por mim, trocam olhares cúmplices, apaixonados. E soltam, em uníssono, um melodioso “BOA NOITE!”. Retribuo a saudação. Sorrindo divertida.
Sigo por entre as árvores, posso imagina-las escondendo seres tenebrosos, sombrios, espiando a minha passagem. Se fizer um pequeno esforço consigo ver os seus olhinhos brilhantes postos em mim, e ouvi-los sussurrar. E isso não me assusta, diverte-me.
Não paro, chegou a hora de regressar.
Caminho lentamente, inspirando o perfume da noite. Encantador. Inebriante. Vem com a brisa fresca e envolve-me. O odor da relva, das arvores. A fragrância de flores nocturnas. Tão intensos. Quase palpáveis.
...
Deixo o parque para trás, a luminosidade artificial quebrou o encanto, entro num outro mundo.
...
sexta-feira, junho 09, 2006
Frida
sexta-feira, maio 26, 2006
slapeloosheid
Esta noite não consigo dormir.
Brotam em mim pensamentos que correm selvagens.
Palmilham todo o globo.
Esvoaçam à minha volta,
cantarolando…
Lalalalalala
Lalalalalala
em tom de troça.
Qual pândega desvairada.
“Calem-se, calem-se todos. Quero dormir!”
Riem-se, cada vez mais alto.
Cesso a minha súplica.
E observo-os. Contemplo-os.
Tornam-se pequenos tesouros. Brilham.
Tão intensamente os exploro, que se extinguem.
Exaustos, desaparecem.
Só então consigo descansar.
Brotam em mim pensamentos que correm selvagens.
Palmilham todo o globo.
Esvoaçam à minha volta,
cantarolando…
Lalalalalala
Lalalalalala
em tom de troça.
Qual pândega desvairada.
“Calem-se, calem-se todos. Quero dormir!”
Riem-se, cada vez mais alto.
Cesso a minha súplica.
E observo-os. Contemplo-os.
Tornam-se pequenos tesouros. Brilham.
Tão intensamente os exploro, que se extinguem.
Exaustos, desaparecem.
Só então consigo descansar.
quarta-feira, maio 17, 2006
Desabitada
Deixem-me!
Hoje só quero estar ausente …
Recolho-me na escuridão, dissipo-me ...
Já não sou eu …
Faço parte dela.
Sou, também eu, um negrume de pensamentos.
Cada pensamento me devora. Impele-me para uma doce loucura.
Desejável, embriagante.
Aproxima-se furtivamente. Vai entranhando-se. Absorvo-a.
Percorre todo o meu corpo, sufoca-me.
Tirana, apodera-se de mim com tal violência …
…
Choro …
Afogo-me … diluo-me neste mar, que me embala.
Estou vazia, esgotada.
O corpo anestesiado. O cérebro entorpecido.
Adormeço…
Hoje só quero estar ausente …
Recolho-me na escuridão, dissipo-me ...
Já não sou eu …
Faço parte dela.
Sou, também eu, um negrume de pensamentos.
Cada pensamento me devora. Impele-me para uma doce loucura.
Desejável, embriagante.
Aproxima-se furtivamente. Vai entranhando-se. Absorvo-a.
Percorre todo o meu corpo, sufoca-me.
Tirana, apodera-se de mim com tal violência …
…
Choro …
Afogo-me … diluo-me neste mar, que me embala.
Estou vazia, esgotada.
O corpo anestesiado. O cérebro entorpecido.
Adormeço…
segunda-feira, maio 15, 2006
Rencontre
Hoje encontrei-te no meu sonho.
Os nosso olhares descobrem-se por entre a multidão.
Vens ao meu encontro, sempre sorrindo.
Falas-me. Falas sem parar.
Eu apenas vejo os teus lábios moverem-se. Cada vez mais lentos.
Não te ouço.
Como se apenas assistisse a um filme mudo em câmara lenta.
…
Envolves-me nos teus braços e então eu ouço-te, sinto-te.
Trazes-me de volta.
Recordo tudo!
Torno a sentir…
Os nosso olhares descobrem-se por entre a multidão.
Vens ao meu encontro, sempre sorrindo.
Falas-me. Falas sem parar.
Eu apenas vejo os teus lábios moverem-se. Cada vez mais lentos.
Não te ouço.
Como se apenas assistisse a um filme mudo em câmara lenta.
…
Envolves-me nos teus braços e então eu ouço-te, sinto-te.
Trazes-me de volta.
Recordo tudo!
Torno a sentir…
sábado, maio 13, 2006
A glorious feeling
Hoje quero que chova.
A chuva não me incomoda!
Gosto de sair, de andar à chuva.
Senti-la a cair gota a gota no meu rosto.
O cabelo molhado...
A chuva não me incomoda,
Lava-me! Leva para longe tudo. E esqueço.
Por momentos estou livre.
Danço! Danço!
Posso até voar…
Ela cai, gota a gota, como beijos. Sinto-os. Sinto-te.
Posso chorar, posso rir.
Estou só! Ninguém vê. Sou só eu.
Eu e a chuva, que continua a cair. Agora como lágrimas.
Lágrimas de medo, de frustração, lágrimas de dor…
Só eu e a chuva.
…
Hoje, hoje apetece-me sair e andar à chuva.
A chuva não me incomoda!
Gosto de sair, de andar à chuva.
Senti-la a cair gota a gota no meu rosto.
O cabelo molhado...
A chuva não me incomoda,
Lava-me! Leva para longe tudo. E esqueço.
Por momentos estou livre.
Danço! Danço!
Posso até voar…
Ela cai, gota a gota, como beijos. Sinto-os. Sinto-te.
Posso chorar, posso rir.
Estou só! Ninguém vê. Sou só eu.
Eu e a chuva, que continua a cair. Agora como lágrimas.
Lágrimas de medo, de frustração, lágrimas de dor…
Só eu e a chuva.
…
Hoje, hoje apetece-me sair e andar à chuva.
Der traum
O sonho
Os pássaros cantavam docemente. Fui acordando. Senti-te ao meu lado. Tentei guardar este momento.
O sol começou a iluminar a terra, e mesmo de olhos fechados vi a sua luminosidade a inundar o quarto.
Abri os olhos e virei-me para te olhar. És lindo! Fechei os olhos por um instante.
Acordaste e olhaste-me. O meu coração cresceu, tanto que inundou o meu mundo.
Sorriste, eu ri-me e abracei-te.
Então beijaste-me…
Os pássaros cantavam docemente. Fui acordando. Senti-te ao meu lado. Tentei guardar este momento.
O sol começou a iluminar a terra, e mesmo de olhos fechados vi a sua luminosidade a inundar o quarto.
Abri os olhos e virei-me para te olhar. És lindo! Fechei os olhos por um instante.
Acordaste e olhaste-me. O meu coração cresceu, tanto que inundou o meu mundo.
Sorriste, eu ri-me e abracei-te.
Então beijaste-me…
sexta-feira, maio 12, 2006
Ser
Cuerpo de mujer
Cuerpo de mujer, blancas Colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
(...)
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida e firme.
Ah los vasos del pecho! Ah los ojos de ausencia!
Ah las rosas del pubis! Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer...
Oscuros causes donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.
Pablo Neruda
Cuerpo de mujer, blancas Colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
(...)
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida e firme.
Ah los vasos del pecho! Ah los ojos de ausencia!
Ah las rosas del pubis! Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer...
Oscuros causes donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.
Pablo Neruda
quinta-feira, maio 11, 2006
styska se mi po tobe
"O regresso, em grego, diz-se nostos. Algos significa sofrimento. A nostalgia é portanto o sofrimento causado pelo desejo insatisfeito de regressar. (...)
..., a nostalgia aparece como o sofrimento da ignorância. Tu estás longe, e eu não sei o que te acontece. "
"L'ignorance" Milan Kundera
..., a nostalgia aparece como o sofrimento da ignorância. Tu estás longe, e eu não sei o que te acontece. "
"L'ignorance" Milan Kundera
quarta-feira, maio 10, 2006
Instantes
Às vezes quando anoitece
Cai em meu peito tal mágoa!...
Quero cantar. E num instante
Cai em meu peito tal mágoa!...
Quero cantar. E num instante
Sinto os olhos rasos d'água!
Florbela Espanca
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